segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

E se fossemos vistos por nossos corações?

Sinto meu corpo ardendo nesta chama
Mas a cegueira dessa inquisição
Fere minha alma
Sempre, ser diferente tem seu preço
É um pecado quase sem perdão, quase sem perdão
Imagine você ser visto pelo coração
Imagine todos no mundo unindo suas mãos
Os olhos dessas pessoas que condenam sem saber
Que a paz que sinto agora é mais forte que esse fogo em
mim
Imagine a esperança não ter sido em vão
Imagine a luz descendo toda a escuridão
Os lábios dessas pessoas que julgam sem porquês
O amor que senti nessa vida continua mesmo quando eu
morrer....
Imagine...

Escutei essa música neste final de semana, ela é de um músico amigo do meu irmão, mas para variar, foi algo que caiu em minha cabeça e me fez refletir ...

É um retrato poético do que acontece todos os dias com as pessoas, é uma forma poética de descrever como todos nos sentimos, pois hoje o ser diferente não é ser negro, branco, japonês, ter diferentes opções sexuais, ser diferente hoje é ter algum tipo de sentimento vivo na alma.

As pessoas passam os dias e esquecem do essencial, esquecem do que realmente alimenta a alma, o amor ao próximo, o respeito ao próximo.

A ceguira das pessoas fere a nossa alma, as pessoas estão prontas a julgar o que é certo e o que é errado, mas não estão prontas para sentir, não estão prontas para aceitar...

Se hoje passássemos a ser vistos por nossos corações quem teria coragem de sair na rua exibindo-se? Analise seu coração...

É muito bom pregar o bem, melhor é fazê-lo e melhor ainda é sentí-lo.

Hoje em dia virou moda ser bom, e é possível ver muitas pessoas dizendo fazer o bem apenas por uma questão de ser "moderno" e aceito pela sociedade...mais uma vez, nada é do coração. O sentimento perdeu-se e não há como recuperar isso, a menos que você mude seu pensamento e pare de condenar, pare de julgar e comece a aceitar, a amar, a entender...

Até a próxima...

domingo, 18 de novembro de 2007


Ontem eu assisti pela enésim vez um filme chamado "Simples como Amar"...é uma história bem água com açúcar de um casal de jovens que tem um tipo de problema mental, mas que se amam de verdade...
A história é recheda de momentos de superação e de demosntrações de carinho..
Depois de um filme como esses, mesmo tendo sido assistido diversas vezes, podemos chegar a diversas conclusões...
Todas as pessoas, independente das diferenças que tenham, são possuidoras de necessidades de auto realização. Não são as dificuldades que travam nossos sonhos, somos nós mesmos que travamos nossa capacidade de sonhar e realizar...
Não importa como vc é, o que importa é o que vc sente...nossa vida é o espelho de nossa alma...ame e deixe-se amar...confie e seja confiável....acredite sempre....
Se vc quer, vá em frente, faça o que o seu corção pede...faça o que seu coração diz, ele é o nosso guia mais sincero e puro..
O nome do filme já diz tudo: Simples como amar.....é tudo assim mesmo, simples como amar, simples como o amor....
Ingrid ....

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ousadia de sonhar - Livro Insight 2

"Já que você tem que pensar de qualquer forma....pense GRANDE!!"

O texto que li no livro Insight 2 me fez, como tantos outros e como tantas outras coisas, refletir sobre a nossa existência...

O texto fala sobre Hans Babblinger, cidadão de Ulm na Alemanha que queria desafiar as leis da gravidade, queria VOAR. Só que esbarrava em um pequeno problema, vivia no século XVI, não existiam aviões, helicópteros nem máquinas voadoras. Babblinger era um sonhador com planos muito avaçados para a sua época.

De toda forma, Babblinger dedicava-se a uma profisssão que, mesmo intrínseco, tinha como principal objetivo, ajudar os outros a conseguir o impossível. Ele fabricava pernas e braços artificiais. Trabalhava arduamente pois naquela época uma solução muito usada pela medicina era a amputação.

Com o passar do tempo construiu para si um par de asas, logo chegou a testá-las nas montanhas dos alpes da Baviera. Escola auspiciosa...as correntes de ar são muito favoráveis neste local! Era um dia memorável, sob o brilho do sol e os olhares dos amigos, ele saltou do patamar de uma montanha e chegou são a salvo ao solo.

Seu coração vibrou de alegria e os amigos aplaudiram. Babblinger sabia voar!!!

Na primavera de 1594, o rei Ludwig, acompanhado de uma comitiva, estaria visitando Ulm, e o bispo e os cidadãos queriam impressioná-lo. Ao tomarem conhecimento do sucesso do vôo de Hans Babblinger, pediram-lhe que fizesse uma acrobacia para o rei. Hans assentiu!

Desgraçadamente, preocupado com o conforto do rei e do pessoal da aldeia para a segunda demonstração, Babblinger escolheu a plataforma das colinas, às margesn do Danúbio. Desgraçadamente, já disse, pois ali predominavam as correntes descendentes de ar frio.

NO grande dia, lá estavam músicos, rei e comitiva, prefeito, aldeões reunidos à margem do rio. Babblinger subiu à plataforma, acenou, acocorou-se e pulou....

E veio direto para o fundo do rio feito uma pedra.

No domingo seguinte, do alto do púlpito da catedral de Ulm, o bispo referiu-se pessoalmente a Babblinger, durante o sermão, acusando-o de ter cometido o pecado do orgulho:

- Homem não voa!

Arrasado, destruído pela condenação do bispo, Babblinger saiu da igreja, entrou em casa e não tornou mais a pôr os pés na rua, até morrer, preso à força da gravidade, com suas asas, sonhos e coração partidos.

A catedral de Ulm não é a primeira instituição a engaiolar um voador. Ao longo dos anos, líderes, professores, pais e colegas tornaram-se exímios na arte de dizer as pessoas o que elas não podem fazer.

Enquanto falamos de dar liberdade as pessoas para voar, pense em si mesmo. Você tem fornecido asas? Tem dado liberdade às pessoas para voar?

Tem dado asas para pessoas que vivem em nossa volta, como Babblinger. Para inspirá-las a não desistir, para estimulálas a continuar tentando, e tentando e tentando....

Para distribuir asas é necessário acreditar na possibilidade de voar. E, não raras vezes, para testá-las, será preciso arriscar-se subindo a altitudes austadoras ou a perigosas plataformas de salto.

Uma palvra final sobre a catedral de Ulm: Atualmente é visitada quase exclusivamente por turistas. Aos domingos, há pouca gente assistindo a missa. A espantosa maioria das pessoas prefere passar as manhãs de domingo voando por aí, pelo céu, de avião....

Esteja você aonde estiver, Hans babblinger, achei que gostaria de saber no qu deu seu sonho....

"A realidade e hoje foi o sonho de ontem. O sonho de hoje será a realidade de amanhã. E em todas as épocas zombou-se dis sonhadores."