terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ousadia de sonhar - Livro Insight 2

"Já que você tem que pensar de qualquer forma....pense GRANDE!!"

O texto que li no livro Insight 2 me fez, como tantos outros e como tantas outras coisas, refletir sobre a nossa existência...

O texto fala sobre Hans Babblinger, cidadão de Ulm na Alemanha que queria desafiar as leis da gravidade, queria VOAR. Só que esbarrava em um pequeno problema, vivia no século XVI, não existiam aviões, helicópteros nem máquinas voadoras. Babblinger era um sonhador com planos muito avaçados para a sua época.

De toda forma, Babblinger dedicava-se a uma profisssão que, mesmo intrínseco, tinha como principal objetivo, ajudar os outros a conseguir o impossível. Ele fabricava pernas e braços artificiais. Trabalhava arduamente pois naquela época uma solução muito usada pela medicina era a amputação.

Com o passar do tempo construiu para si um par de asas, logo chegou a testá-las nas montanhas dos alpes da Baviera. Escola auspiciosa...as correntes de ar são muito favoráveis neste local! Era um dia memorável, sob o brilho do sol e os olhares dos amigos, ele saltou do patamar de uma montanha e chegou são a salvo ao solo.

Seu coração vibrou de alegria e os amigos aplaudiram. Babblinger sabia voar!!!

Na primavera de 1594, o rei Ludwig, acompanhado de uma comitiva, estaria visitando Ulm, e o bispo e os cidadãos queriam impressioná-lo. Ao tomarem conhecimento do sucesso do vôo de Hans Babblinger, pediram-lhe que fizesse uma acrobacia para o rei. Hans assentiu!

Desgraçadamente, preocupado com o conforto do rei e do pessoal da aldeia para a segunda demonstração, Babblinger escolheu a plataforma das colinas, às margesn do Danúbio. Desgraçadamente, já disse, pois ali predominavam as correntes descendentes de ar frio.

NO grande dia, lá estavam músicos, rei e comitiva, prefeito, aldeões reunidos à margem do rio. Babblinger subiu à plataforma, acenou, acocorou-se e pulou....

E veio direto para o fundo do rio feito uma pedra.

No domingo seguinte, do alto do púlpito da catedral de Ulm, o bispo referiu-se pessoalmente a Babblinger, durante o sermão, acusando-o de ter cometido o pecado do orgulho:

- Homem não voa!

Arrasado, destruído pela condenação do bispo, Babblinger saiu da igreja, entrou em casa e não tornou mais a pôr os pés na rua, até morrer, preso à força da gravidade, com suas asas, sonhos e coração partidos.

A catedral de Ulm não é a primeira instituição a engaiolar um voador. Ao longo dos anos, líderes, professores, pais e colegas tornaram-se exímios na arte de dizer as pessoas o que elas não podem fazer.

Enquanto falamos de dar liberdade as pessoas para voar, pense em si mesmo. Você tem fornecido asas? Tem dado liberdade às pessoas para voar?

Tem dado asas para pessoas que vivem em nossa volta, como Babblinger. Para inspirá-las a não desistir, para estimulálas a continuar tentando, e tentando e tentando....

Para distribuir asas é necessário acreditar na possibilidade de voar. E, não raras vezes, para testá-las, será preciso arriscar-se subindo a altitudes austadoras ou a perigosas plataformas de salto.

Uma palvra final sobre a catedral de Ulm: Atualmente é visitada quase exclusivamente por turistas. Aos domingos, há pouca gente assistindo a missa. A espantosa maioria das pessoas prefere passar as manhãs de domingo voando por aí, pelo céu, de avião....

Esteja você aonde estiver, Hans babblinger, achei que gostaria de saber no qu deu seu sonho....

"A realidade e hoje foi o sonho de ontem. O sonho de hoje será a realidade de amanhã. E em todas as épocas zombou-se dis sonhadores."

Um comentário:

Anônimo disse...

eh verdade tudo que esta historia relata e o livro maravilhoso